domingo, 7 de dezembro de 2008

Un exposé

Nunca gostei muito desse lance de blogs, mas cá estou me rendendo a uma universalidade internística da modernidade, ou seria da moderna universalidade internística?

Em todo caso, fui iniciada na leitura aos 5 anos de idade, mas antes disso já havia rancado o rabo do meu bichano de estimação na porta da cozinha, lembro como se fosse hoje...logo após esse
trágico episódio o meu gatinho ganhou um novo rabo de papel, by eu mesma, colorido e cá
entre nós bem colorido. Se a minha memória não estiver me traindo, poucos meses depois
realizei a façanha de voar, isso mesmo! aquele velho sonho infantil! pena que a sensação
durou cerca de 3 segundos e foi bruscamente finalizada com o encontro nada romântico com
um monte de tijolos, os quais naquela época eram depositados na frente do balanço, já
muito velho e com as cordas bem gastas; eis o motivo do vôo turbulento.
Lá pelos meados da década de noventa, ainda gozando dos prazeres da infância,
acidentalmente , nua, descalça e molhada, escorreguei na cozinha [novamente], e tive
parte das minhas nádegas queimadas no forno, pobrezinhas! tão pequenas e com tanto rubor!
Ainda na década de noventa, fiz uma outra vítima, dessa vez nada de rabos decepados!longe
disso! só um nariz por pouco quebrado, da caçula da família Bissoli que repousava no chão
da sala...pobre nariz! pisoteado por um pé tamanho 35 em crescimento...
Não contente, participei de concursos de poesias, fui mamãe noel em cima do carro dos
bombeiros, fui coroinha... Com o passar dos anos fui assumindo novos papéis, engordando
alguns kilos...
Ah, você quer saber dos amores?
uma novela mexicana a parte, modestia parte...
Hoje,tenho 21 primaveras completas e a certeza de que o meu livro da vida está sendo
muito bem preenchido, óbvio com meu jeito bizarro de ser.
[achou o fim sem graça? fez cara de merda? meu caro, ou minha careta, ainda não tem fim!
só quando Moi virar purpurina!]

Não fumei orégano antes de escrever isso, e tenho dito.

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